Não enviamos para o seu endereço!
Devido às leis do seu país, não podemos enviar para a sua localização atual. Se você tiver alguma dúvida, por favor, contacte-nosEstamos aqui para ajudar
Tem alguma dúvida sobre os nossos produtos ou conteúdo? Não hesite em contactar-nos.Search
Please insert a search term in the input field. If you have any question please contact us contact usYou have to add to cart at least 0 bottles or any program to make checkout.
We don't ship to your address!
Due to your country law and regulations, we are not permitted to send to your current location. If you have any questions please contact usWe are here to help you
We are here for you. If you have any question please contact usSearch
Please insert a search term in the input field. If you have any question please contact usWe don't ship to your address!
Due to your country law and regulations, we are not permitted to send to your current location. If you have any questions please contact usWe are here to help you
We are here for you. If you have any question please contact usSearch
Please insert a search term in the input field. If you have any question please contact us
Os canabinoides são alguns dos principais constituintes químicos encontrados na planta de canábis. Esta família de moléculas ficou famosa devido à sua capacidade de se ligar — ou de afetar indiretamente — os recetores canabinoides do sistema endocanabinoide.
Os investigadores identificaram mais de 100 canabinoides dentro da planta canábis. Estas moléculas fascinantes também existem noutras espécies do reino vegetal. A investigação inicial identificou um potencial impressionante e cada canabinoide aparenta funcionar de formas ligeiramente diferentes. Por exemplo, alguns canabinoides produzem efeitos psicoativos. Neste artigo, exploraremos que canabinoides provocam uma alteração na consciência e como alcançam este efeito.
Os canabinoides estão presentes em diferentes quantidades, dependendo da genética de um cultivar em particular. Algumas estirpes são muito mais ricas em THC, enquanto outras são predominantes em CBD. Os produtores têm desenvolvido também estirpes que produzem níveis elevados de CBG. À medida que vai emergindo mais investigação, os cultivadores começarão, muito provavelmente, a produzir estirpes para expressarem níveis elevados de qualquer um dos mais de 100 canabinoides descobertos até agora.
Embora haja dezenas destas interessantes moléculas, várias delas aparecem em concentrações muito maiores do que outras. Estas são os principais canabinoides. Fique a conhecê-los mais detalhadamente abaixo.
• O THC é o principal canabinoide em muitas variedades cultivadas de canábis. O THC liga-se tanto ao recetor CB1 como ao recetor CB2 do sistema endocanabinoide. A investigação inicial[1] sugere que a molécula apresenta uma variedade de efeitos cientificamente significativos. Quando consumido, o THC induz propriedades que alteram o humor e estimulam o apetite, entre outras.
• O CBD é o segundo canabinoide mais abundante na maioria das estirpes de canábis, e o mais abundante no cânhamo. O CBD fornece um efeito translúcido e subtilmente relaxante à maioria dos consumidores. O canabinoide tem apenas uma baixa afinidade pelos recetores canabinoides, mas influencia ainda assim o sistema endocanabinoide através de mecanismos indiretos. Os investigadores médicos estão na fase inicial de investigação quanto ao seu potencial terapêutico e os resultados até agora têm sido promissores. Por esse motivo, o CBD tornou-se um suplemento dietético e tópico popular.
• O CBGA é o químico percursor de muitos canabinoides, incluindo o CBG, que aparece em concentrações relativamente baixas na maioria das estirpes. No entanto, os produtores têm começado a criar recentemente estirpes que expressam um conteúdo de 100% CBG. A molécula liga-se tanto ao recetor CB1 como ao recetor CB2, mas apenas até uma certa extensão. Os investigadores identificaram até agora algumas características sugestivas, tais como um efeito benéfico no humor desvanecido.
• O CBC compõe cerca de 0,3% do conteúdo canabinoide da maioria das estirpes, com algumas variedades seletivamente produzidas a expressarem um valor muito maior. A molécula ativa os recetores CB2, mas demonstra pouca atividade nos locais dos recetores CB1. Os investigadores descobriram que o CBC contribui potencialmente para um funcionamento saudável do cérebro.
• O CBN é uma molécula que as plantas de canábis não produzem diretamente. Ao invés, o químico ocorre como um resultado da degradação do THC. A investigação inicial em animais e humanos demonstra algumas propriedades exclusivas do CBN, juntamente com efeitos comummente partilhados entre todos os principais canabinoides. Este aparenta alcançar os seus efeitos através da ativação dos recetores CB1 e CB2.
• O THCV é um análogo do THC que ocorre habitualmente em baixas quantidades, mas ainda assim algumas estirpes apresentam até 16% deste canabinoide. Ele tende a ocorrer em maiores quantidades nas variedades sativa sul-africanas. O THCV tanto bloqueia como ativa o recetor CB1, dependendo da dose. O canabinoide demonstrou ter uma capacidade para diminuir o inchaço e problemas relacionados, e vários estudos documentam um efeito de perda de peso e queima de gordura.
Nem todos os principais canabinoides são psicoativos. Para um canabinoide produzir efeitos psicoativos, este deve cumprir, em primeiro lugar, um pré-requisito: a ativação do recetor CB1. Após ligarem-se ao recetor CB1, os canabinoides ativam alterações químicas dentro do sistema nervoso central. Estes efeitos provocam frequentemente uma alteração no nível da dopamina, reforçam o apetite e melhoram o humor. O THC, CBN, e THCV produzem todos diferentes graus de psicoatividade tendo como base este mecanismo.
O CBG aparenta só interagir com o CB1 de forma muito limitada, o que o exclui do grupo dos "psicoativos". Como sugere a investigação[2] publicada na Frontiers in Pharmacology, “o efeito do CBG no CB1R foi mensurado, mas os mecanismos moleculares subjacentes permanecem dúbios”.
Depois, claro, há o CBD, que é não-psicoativo dado que não se liga ao recetor CB1. Na realidade, o CBD pode inclusive domar[3] alguns dos efeitos psicoativos do THC quando os dois canabinoides são administrados em conjunto.
Considerando a sua baixa afinidade pelos recetores CB1, também é amplamente considerado que o CBC é não-psicoativo.
Sendo o principal constituinte psicoativo da marijuana, o THC produz a maioria dos efeitos que alteram o estado de espírito da planta. Estes incluem habitualmente o relaxamento, problemas de perda de memória de curto-prazo, júbilo e possível paranoia de curta-duração.
O CBN também se liga ao recetor CB1. No entanto, os efeitos psicoativos da molécula são diferentes dos que são induzidos pelo THC. O canabinoide produz um efeito mais gentil e sedativo. O CBN pode inclusive reduzir alguns dos efeitos mais negativos do THC.
Finalmente, o THCV também catalisa um efeito que altera o estado de espírito. No entanto, este canabinoide funciona numa base bastante diferente. Ao bloquear o recetor CB1, o THCV pode reduzir efetivamente os efeitos negativos do THC, tais como os ataques de pânico. Contudo, ao ativar o mesmo local, o THCV pode produzir o seu próprio efeito psicoativo. No entanto, ainda é demasiado cedo para descrever o efeito específico do THCV com total convicção.
Simplificando, a maioria dos canabinoides que interagem com o recetor CB1 são prováveis de produzir um efeito psicoativo. Aqueles que bloqueiam este recetor — ou não interagem com ele diretamente — não produzem. Os consumidores optam por canabinoides como o CBD e CBG devido à ausência de psicoatividade e aos efeitos translúcidos. Até agora, os investigadores identificaram o THC, CBN e THCV como os principais componentes psicoativos da planta canábis.
[1] Russo, E. B., & Marcu, J. (2017). Cannabis Pharmacology: The Usual Suspects and a Few Promising Leads. Cannabinoid Pharmacology, 67–134. https://doi.org/10.1016/bs.apha.2017.03.004 [Fonte]
[2] Navarro, G., Varani, K., Reyes-Resina, I., Sánchez De Medina, V., Rivas-Santisteban, R., Sánchez-Carnerero Callado, C., Vincenzi, F., Casano, S., Ferreiro-Vera, C., Canela, E. I., Borea, P. A., Nadal, X., & Franco, R. (2018). Cannabigerol Action at Cannabinoid CB1 and CB2 Receptors and at CB1–CB2 Heteroreceptor Complexes. Frontiers in Pharmacology, 9. https://doi.org/10.3389/fphar.2018.00632 [Fonte]
[3] Russo, E. B. (2011). Taming THC: potential cannabis synergy and phytocannabinoid-terpenoid entourage effects. British Journal of Pharmacology, 163(7), 1344–1364. https://doi.org/10.1111/j.1476-5381.2011.01238.x [Fonte]
[1] Russo, E. B., & Marcu, J. (2017). Cannabis Pharmacology: The Usual Suspects and a Few Promising Leads. Cannabinoid Pharmacology, 67–134. https://doi.org/10.1016/bs.apha.2017.03.004 [Fonte]
[2] Navarro, G., Varani, K., Reyes-Resina, I., Sánchez De Medina, V., Rivas-Santisteban, R., Sánchez-Carnerero Callado, C., Vincenzi, F., Casano, S., Ferreiro-Vera, C., Canela, E. I., Borea, P. A., Nadal, X., & Franco, R. (2018). Cannabigerol Action at Cannabinoid CB1 and CB2 Receptors and at CB1–CB2 Heteroreceptor Complexes. Frontiers in Pharmacology, 9. https://doi.org/10.3389/fphar.2018.00632 [Fonte]
[3] Russo, E. B. (2011). Taming THC: potential cannabis synergy and phytocannabinoid-terpenoid entourage effects. British Journal of Pharmacology, 163(7), 1344–1364. https://doi.org/10.1111/j.1476-5381.2011.01238.x [Fonte]