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Please insert a search term in the input field. If you have any question please contact usOs recetores canabinoides existem em todo o nosso corpo. Acima de tudo, estes atuam como um ponto de entrada crucial para compostos que reforçam o bem-estar. Continue a ler para saber o que são os recetores canabinoides e como é que estes funcionam.
Os recetores canabinoides são recetores acoplados à proteína G[1] sofisticados que ajudam o corpo a interagir com vários compostos químicos. Contudo, na realidade, há uma forma muito mais simples de compreender o que são.
A forma mais fácil de imaginar os recetores canabinoides é comparando-os a uma antena, semelhante à que encontraria num carro ou numa televisão.
Uma antena no seu carro recebe sinais de uma fonte externa, transmitindo essa informação para o seu rádio. Mas, para o impedir de receber todas as estações de rádio de uma só vez, cada transmissão é atribuída a uma frequência. Tudo o que tem de fazer é sintonizar o seu rádio na estação correta e a antena continuará a receber o sinal.
Os recetores canabinoides funcionam de forma muito semelhante. Contudo, neste caso, trocamos o carro pelo corpo humano e o rádio por várias funções celulares e biológicas.
Os recetores canabinoides ajudam a processar e a receber compostos químicos, transmitindo a sua informação para as células do nosso corpo. As células, de seguida, podem utilizar esta informação para ajudar a regular funções vitais como o sono, humor, apetite, metabolismo e resposta imunitária.
Apesar daquilo que sabemos sobre o papel crucial que os recetores canabinoides desempenham no equilíbrio do bem-estar, a sua descoberta é consideravelmente recente, pelo menos segundo os padrões científicos.
• Anos 80 — Os cientistas descobrem os recetores CB1
• 1992 — O sistema endocanabinoide (SEC) é finalmente descoberto, uma vasta rede que liga todos os recetores canabinoides
• 1993 — É identificado o CB2, o segundo recetor canabinoide
Até agora, os investigadores identificaram dois tipos principais de recetores canabinoides (CB1 e CB2). No entanto, parte do motivo por detrás da descoberta tão tardia destes recetores deve-se à forma como estes são ativados.
Embora haja químicos dentro do corpo humano que comunicam com os recetores CB1 e CB2, são os compostos encontrados na Cannabis Sativa que espoletam uma gama de interações muito maior.
A espécie Cannabis Sativa inclui, como é óbvio, o cânhamo (a principal fonte de CBD), mas também inclui variações ilícitas, tais como a marijuana. É certamente um desafio estudar como funcionam os recetores canabinoides quando uma das melhores amostras para teste é largamente proibida.
Relativamente aos dois recetores, CB1 e CB2, há dois grupos principais de compostos com os quais estes interagem. O primeiro é com os neuroquímicos encontrados no corpo humano, e o segundo é com os fitocanabinoides encontrados principalmente na Cannabis Sativa, tais como o CBD.
Apesar da diferença na origem, tanto os compostos internos como os externos interagem com os recetores CB da mesma forma — utilizando um mecanismo chave e fechadura.
Para qualquer um dos grupos de compostos interagirem, estes precisam de ter a forma correta, o que, em termos técnicos, significa a estrutura química adequada. Os recetores CB1 e CB2 têm ambos "fechaduras" ligeiramente diferentes, e só aceitarão compostos com uma forma correspondente. Este sistema biológico fechadura e chave é o motivo pelo qual compostos como o CBD só interagem com recetores específicos — e não com todos os recetores.
Conforme destacámos anteriormente, os recetores canabinoides existem para receber e transmitir sinais específicos. Os recetores no nosso sistema imunitário, por exemplo, transmitem sinais que ajudam com a nossa resposta inflamatória, enquanto os recetores no nosso cérebro podem influenciar o humor ou o apetite.
É importante destacar que os recetores CB1 e CB2 não existem juntos, mas sim em diferentes locais do corpo. Por exemplo, o cérebro apresenta uma vasta maioria de recetores CB1, enquanto o sistema digestivo contém uma abundância de recetores CB2.
As áreas com a maior concentração de recetores canabinoides incluem:
• Cérebro (sistema nervoso central)
• Fígado
• Sistema reprodutor
• Sistema cardiovascular
• Pele
• Trato gastrointestinal
• Sistema imunitário
• Sistema nervoso periférico
Os investigadores trabalham arduamente para estabelecerem toda a extensão dos recetores canabinoides que identificámos, e para descortinarem o quão impactante é o papel que estes desempenham no bem-estar. Com os recetores presentes da cabeça aos pés, certamente que há imenso para examinar.
Além do CB1 e CB2, os cientistas acreditam que há uma punhado de outros recetores que atuam de forma similar[2]. Contudo, considerando o facto de que os recetores CB foram descobertos há tão pouco tempo, ainda há muitíssimo a aprender sobre os mesmos e, quem sabe, talvez haja muitos mais que ainda não conhecemos.
Faz sentido concluir a nossa exploração dos recetores canabinoides com a forma como estes comunicam com o CBD. Na realidade, nem os recetores CB1 nem os CB2 demonstram muita afinidade pelo CBD, mas isso não significa que a sua relação é insignificante!
O CBD desempenha um papel muito mais de apoio com os recetores canabinoides. Ao invés de interagir diretamente com estes, ele trabalha para encorajar o quão bem estes se ligam a outros compostos. O benefício de uma interação mais forte é que os resultados são mais pronunciados. Se voltamos à nossa analogia com o rádio do carro, quanto mais forte o sinal, melhor a qualidade e nitidez do som da estação de rádio.
Ao assumir a função de "gestor geral", o CBD assegura que toda a rede de recetores funciona tal e qual como devia funcionar. Com um sistema totalmente funcional de recetores canabinoides, o corpo está melhor equipado para lidar com doenças e perturbações que possam desequilibrá-lo.
Se quer sentir os efeitos mediadores do CBD por si, consulte a loja Cibdol para encontrar uma seleção completa de óleos, cápsulas e cosméticos de CBD. Ou, caso esteja intrigado com o potencial dos recetores canabinoides e do sistema endocanabinoide, navegue pela nossa Enciclopédia CBD para encontrar mais informação.
[1] Mackie, K. (2018). Cannabinoid receptors: where they are and what they do. PubMed. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18426493/ [Fonte]
[2] Ryberg, E., Larsson, N., & Sjögren, S. (2007). The orphan receptor GPR55 is a novel cannabinoid receptor. NCBI. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2095107/ [Fonte]
[1] Mackie, K. (2018). Cannabinoid receptors: where they are and what they do. PubMed. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/18426493/ [Fonte]
[2] Ryberg, E., Larsson, N., & Sjögren, S. (2007). The orphan receptor GPR55 is a novel cannabinoid receptor. NCBI. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2095107/ [Fonte]